O primeiro efeito da vigência da reforma ortográfica da língua portuguesa, em vigor desde o dia 1º de janeiro, foi causar confusão às pessoas e, até, instituições. Entretanto, ninguém precisa se exasperar: as mudanças somente serão obrigatoriamente observadas a partir de 2013. Até lá, cada escola poderá escolher a intensidade e o ritmo que dará à implantação da novidade.
É verdade que tanto o Ministério da Educação como a maioria dos professores acham conveniente implantar as novas regras no menor prazo possível, para que as pessoas, sobretudo estudantes, disponham de mais tempo para absorver as mudanças.
O que se constata é que a adaptação promete ser mais difícil do que se imaginava. As inovações, embora relativamente simples em sua maioria, terão que se contrapor a hábitos consolidados há décadas. Uma situação que poderá ser ainda mais penosa para quem estuda em escolas públicas.
Como os livros didáticos baseados na grafia anterior, distribuidos pelo governo, deverão ser usados pelo menos até 2010, os alunos da redes oficiais de ensino certamente vão despender um esforço adicional para se adaptar às mudanças. Inclusive porque não haverá qualquer sanção, nem mesmo redução de notas, a quem preferir usar a ortografia antiga até que a nova se torne efetivamente obrigatória, depois de 2012.
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